Chegou ao fim a 49ª edição da Copa Libertadores da América, a maior e mais prestigiada competição de clubes realizada na América do Sul. A Argentina foi o país mais bem representado na prova com seis equipas, seguindo-se o Brasil com cinco. O Cultura Táctica destaca a ausência do Independiente que, embora não vença a competição desde 1984, continua a ser o clube com mais troféus na mesma: sete. Do outro lado da fronteira destacamos a ausência do Grémio de Porto Alegre, finalista vencido da edição de 2007. O tricolor gaúcho conta com dois troféus, o último deles em 1995 sob o comando de Luiz Felipe Scolari.
Contudo, a edição deste ano da Libertadores mostrar-nos-ia uma final inédita entre um super Liga Deportiva Universitária de Quito (LDU) e um super Fluminense. Curiosamente, ambas as equipas faziam parte do Grupo 8, juntamente com Arsenal da Argentina e Libertad do Paraguai. Nesta fase, o tricolor carioca levou a melhor, classifcando-se em 1º lugar do grupo com 13 pontos, por oposição aos 10 obtidos pelo LDU.
Na sua caminhada até à final, o clube de Quito eliminou o Estudiantes, o San Lorenzo de Bergessio e o América de Salvador Cabañas. O Flu por sua vez foi responsável pela queda do Atlético Nacional, do São Paulo de Adriano e do campeão em título Boca Juniors. Tínhamos então uma final entre duas equipas que nunca antes haviam chegado tão longe na prova.
Mas ao contrário das provas da UEFA, a final da Libertadores é disputada em duas mãos sem que seja levado em consideração um eventual maior número de golos marcados fora (isto em caso de empate, naturalmente). Foi precisamente o que se verificou, tendo havido um alucinante empate a 5 golos no final de ambas as partidas. O LDU venceu a 1ª mão em Quito por 4-2, enquanto que o Fluminense venceu o 2º jogo por 3-1 num Maracanã lotadíssimo.
Após um prolongamento sem golos, a partida seria então decidida em penaltis, com o principal destaque a ir para Cevallos. O guarda-redes do LDU viria a defender os penaltis de Dário Conca, Thiago Neves (que havia apontado um hat-trick durante os 90 minutos) e Washington, dando assim a primeira conquista da prova para uma equipa equatoriana. Consequentemente, o LDU será assim o primeiro clube do Equador a disputar o Mundial de Clubes da FIFA.
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