ESTRELATO


GEORGE Manneh Oppong Ousman WEAH (Monróvia, Libéria 1 de outubro de 1966) é um político da Libéria e ex-jogador de futebol. Ele concorreu a presidência de seu país em 2005, sendo derrotado por Ellen Johnson-Sirleaf.

Quando o holandês Marco Van Basten abandonou os relvados, o AC Milan perdeu um avançado extraordinário. Alguns anos passaram-se até que outro atacante fosse capaz de entusiasmar os torcedores Milaneses. No entanto, quando George Weah chegou ao rubro-negro italiano, em 1995, a saudade que os fãs tinham por Van Basten foi diminuindo. E não era para menos.

Weah foi o grande maestro do Milan na conquista do "scudetto" de 1995. Seus inesquecíveis golos tinham sempre uma marca: o domínio da bola perfeito, a arrancada em velocidade e o remate fatal.

George Weah nasceu na Libéria, onde começou jogando no Young Survivor. De lá foi para o Tonnerre Yaoundé, dos Camarões, e recebeu o apelido de "Oppong" (Super). Depois de dois títulos nacionais foi negociado com o AS Monaco, de França, pelo qual conquistou uma Taça de França.

Em 1992, transferiu-se para o Paris Saint-Germain. Conquistou mais duas Taças de França e um Campeonato Francês, até que, em 1995, foi para o AC Milan. Em Itália, viveu a sua melhor fase: no mesmo ano foi eleito Melhor Jogador da África, ganhou a Bola de Ouro da Europa e foi eleito, pela FIFA, o Melhor Jogador do Mundo na temporada. Herói milanista, mudou-se para Inglaterra. Jogou no Chelsea e, depois, no Manchester City.

Rapaz pobre de um país miserável, Weah não esquece as suas origens. Afirma que seu sonho é tornar-se presidente da Libéria e ajudar as vítimas da guerra civil por meio da Fundação George Weah. Além disso, em 1996 o jogador pagou todas as despesas para que a Selecção da Libéria disputasse a Taça de África.

No início da temporada de 2001, assumiu a condição de técnico da selecção liberiana, ao mesmo tempo em que continuou como atacante do Olympique Marseille. Na sua estreia como treinador, a Libéria derrotou a selecção do Gana por 3-1, fora de casa, pelas eliminatórias da Copa de 2002.

Encerrou a carreira em 2002, após disputar a Copa das Nações Africanas, mas sem disputar a Copa do Mundo.


Clubes

  • Young Suvivor: 1981 - 1984
  • Bongrange: 1984
  • Barolle: 1985 - 1986
  • Invincible Eleven: 1986 - 1987
  • Tonerre Clara Club: 1987 - 1988
  • Mônaco: 1988 - 1992
  • Paris Saint-Germain: 1992 - 1995
  • Milan: 1995 - 1999
  • Chelsea: 2000
  • Manchester City: 2000
  • Olympique de Marselha: 2000 - 2001
  • Al Jazeera: 2001 - 2002

Títulos

  • Campeonato Liberiano - Invincible Eleven - 1987
  • Campeonato Camaronês - Tonerre Clara Club - 1988
  • Copa da França - Mônaco - 1990/1991
  • Vice-campeão da Recopa Européia - Mônaco - 1991/1992
  • Copa da França - Paris Saint-Germain - 1992/1993
  • Campeonato Francês - Paris Saint-Germain - 1993/1994
  • Copa da França - Paris Saint-Germain - 1994/1995
  • Campeonato Italiano - Milan - 1995/1996 e 1998/1999
  • Copa da Inglaterra - Chelsea - 1999/2000

Prêmios

  • Eleito melhor jogador africano de todos os tempos
  • Bola de Ouro da revista "France Football" - 1995 - Milan
  • Eleito o melhor jogador da Europa em 1995
  • Eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa - 1995 - Milan
  • Eleito o melhor jogador africano nos anos de 1989, 1994 e 1995
  • Prêmio "Fair Play" dado pela Fifa em 1996

Este será recordado ao longo dos tempos!

2 comentários:

DT disse...

Não sei se o Jorge Costa concordaria com esse Prémio Fair Play...

Mas foi grande jogador, sem dúvida. Já no PSG espalhava classe por todo o lado.

Anónimo disse...

...ou seja, tb o Jorge Costa merecia o prémio "fair-play"... ...por não ter cabeceado ninguém em 1996. ehehe